O caso do potiguar desaparecido na Rússia tem gerado angústia e preocupação aos familiares. José de Arimatéia do Nascimento de Melo, de 33 anos, viajou em março acreditando que trabalharia com drones e tecnologia no exército russo. No entanto, ao chegar ao país, ele foi direcionado diretamente para a guerra contra a Ucrânia. Desde o último dia 4 de agosto, a família não recebe qualquer contato, o que intensifica a apreensão sobre sua saúde e segurança.
A irmã, Maria Vanessa, afirma que já tentou contato com a embaixada brasileira, mas não recebeu retorno oficial. Segundo ela, a documentação exigida foi enviada, porém sem resposta concreta das autoridades. “Eles pediram os documentos dele, entregamos, mas até agora não obtivemos nenhuma posição”, lamenta.
A família teve acesso a uma cópia de uma declaração assinada por Arimatéia em russo, comprovando que ele prestou juramento militar em junho. O documento, emitido em 12 de julho, em Moscou, confirma sua inclusão no exército russo. Esse registro oficial aumentou ainda mais a incerteza sobre sua situação atual.
Com mais de 45 dias sem notícias, os parentes reforçam os pedidos de apoio às autoridades brasileiras e clamam por informações confiáveis.
