A Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, informou que a Polícia Penal Federal realizou, nesta quarta-feira (12), a transferência de sete presos do Rio de Janeiro, a pedido do governo estadual.
Leia também:
Senado aprova aumento de penas e tornozeleira em casos de crimes sexuais
As vagas solicitadas foram atendidas pela SENAPPEN em 28 de outubro. As transferências seguem o rito processual definido pelo Poder Judiciário, que analisa cada caso individualmente antes de autorizar a inclusão dos presos nas unidades federais. A operação desta quarta-feira contempla os sete custodiados já autorizados judicialmente.
Com a nova operação, o Rio de Janeiro passa a ser o estado com o maior número de presos sob custódia federal, totalizando 66 detentos de alta periculosidade. Somente em 2025, 19 novas inclusões foram realizadas no Sistema Penitenciário Federal (SPF).
Os criminosos foram levados para Catanduvas (SC) sob forte escolta das forças de segurança estaduais até a Base Aérea do Galeão, na Ilha do Governador, de onde seguiram para o destino final.
O secretário nacional de Políticas Penais, André Garcia, lamentou a divulgação antecipada da operação.
“Informações sobre operações desse tipo só devem ser divulgadas após a conclusão, por segurança. A divulgação antecipada compromete o planejamento e pode gerar riscos desnecessários”, afirmou.
Nas penitenciárias federais, cada preso ocupa cela individual e não tem contato com outros custodiados. Eles permanecem 22 horas por dia em isolamento e têm duas horas de banho de sol, sob monitoramento constante de policiais penais federais e sistemas de vigilância eletrônica.
Desde a criação do sistema, não há registro de entrada de materiais ilícitos. Todos os itens de higiene, alimentação e vestuário são fornecidos pelas próprias unidades, garantindo o controle total do ambiente prisional.
As visitas sociais e os atendimentos jurídicos ocorrem apenas por parlatório, sem contato físico, assegurando o cumprimento rigoroso das normas de segurança e da Lei de Execução Penal.
O modelo federal de execução penal é considerado referência nacional em segurança, disciplina e legalidade, isolando lideranças criminosas e contribuindo diretamente para o fortalecimento da segurança pública.






















































