O diretor regional do SENAI do Rio Grande do Norte, Rodrigo Mello, defendeu nesta terça-feira (20) que “flexibilidade, investimentos permanentes em qualificação e atitude” estão entre as principais chaves para o sucesso profissional no mercado de trabalho. Os requisitos foram destacados no VI WIEM – Workshop Internacional de Engenharia de Materiais, que segue até sexta-feira (23), na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Engenheiro agrônomo e especialista em engenharia da produção, Mello desenvolveu carreira em instituições públicas e privadas que estimulam a competitividade do agronegócio e da indústria. Ele ocupa, pela segunda vez, o cargo de diretor regional do SENAI no estado. Além disso, desde janeiro de 2019 é diretor dos principais centros de referência do SENAI no Brasil para pesquisa, desenvolvimento e inovação com foco em energia eólica, solar e sustentabilidade – o Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) – e para serviços e soluções de educação profissional voltados às indústrias de energia e do gás – o Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis (CTGAS-ER), do SENAI-RN.
Os requisitos profissionais que, na avaliação dele, fazem os olhos do mercado brilhar, foram abordados na mesa-redonda “O Mercado de Trabalho e seus desafios”, dentro da programação do Workshop. Mello compartilhou detalhes da própria história e foi direto ao recomendar a estudantes de engenharia que participaram do evento: “Não cansem de se qualificar. Sejam conhecedores profundos de suas áreas, mas com a flexibilidade necessária para trabalhar em várias outras”.
Segundo ele, entretanto, “não basta ter certificado”. “É preciso ter segurança no conhecimento que vocês vão aplicar. É preciso que estejam prontos para atuar em ambientes coletivos e plurais e também que entendam como se diferenciar no mercado, onde muito suor e dedicação vão ajudar mais do que sorte”, acrescentou o diretor.
O diretor destacou, ainda, que “o mercado de trabalho está pujante”, e que os estudantes “não devem se preparar apenas para serem empregados, mas, sim, para participar da cadeia de negócios” – se referindo à importância também do empreendedorismo.