Manifestantes invadiram o Instituto de Ensino Luterano de Santa Catarina (Ielusc), e o templo, em Joinville (SC) na noite de terça-feira (18). Imagens divulgadas nas redes sociais mostram os manifestantes entrando no templo religioso, a Igreja da Paz, apesar da resistência da segurança local. O grupo portava bandeiras vermelhas com Símbolos da CUT, PCdoB e do PT e gritavam palavras como “ocupar e resistir”.
Fiéis relataram, na página oficial da igreja nas redes sociais, que o culto noturno foi impedido de ser realizado devido ao protesto. De acordo com testemunhas, o protesto teria sidoorganizado por um grupo de estudantes da instituição, que protestaram contra o afastamento de uma professora que supostamente teria ofendido os moradores de Joinville após a ida do candidato Jair Bolsonaro, no último dia 1º de outubro.
A professora Maria Elisa Máximo foi afastada da IELUSC, instituição na qual trabalhava há 15 anos. Na época, em comunicado informando a comunidade o desligamento da professora, a direção do IELUSC explicou que “o posicionamento institucional é de neutralidade política, por ser apartidária”.
A direção argumentou, no comunicado, que informou ao corpo docente e funcionários, no dia 12 de agosto, que evitassem “posicionamentos pessoais [que] possam ser vinculados como sendo de nossa instituição educacional, sobretudo na sala de aula ou em mídias e grupos acessados por estudantes e/ou pais; e evitar deixar-se influenciar pelas emoções ingressando em debates improdutivos, em especial quando você ou seu interlocutor utilizam achismos e generalizações como argumentos”.