As consequências devastadoras das intensas chuvas e cheias que assolaram o Rio Grande do Sul desde o final de abril continuam a se manifestar, elevando o trágico saldo de vidas perdidas para 172, conforme relatado pela Defesa Civil neste domingo (2). Com 42 pessoas ainda desaparecidas, a magnitude da catástrofe climática se reflete em mais de 2,39 milhões de indivíduos afetados em todo o estado, dos quais 806 sofreram ferimentos. A quase totalidade das cidades gaúchas, impressionantes 95%, enfrentou os impactos das intempéries, com 617 mil pessoas deslocadas de suas residências, sendo 37.328 alojadas em abrigos e outras 580.111 buscando refúgio junto a familiares e amigos.
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Enquanto o Rio Grande do Sul tenta se reerguer, há um de alívio com o gradual recuo das águas, permitindo que os residentes retornem aos seus lares. Às 8h15 deste domingo, o nível do lago Guaíba registrou 3,48 metros na Usina do Gasômetro, situando-se abaixo da cota de inundação estabelecida em 3,60 metros. Esta marca representa a menor observada desde 2 de maio, quando o lago atingiu 3,50 metros às 20h15, sinalizando um progresso gradual na contenção do desastre e na reconstrução das comunidades afetadas.