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Uso de máscara em locais fechados evita milhões de casos de covid, diz estudo

Foto: Agência Saúde/SC

Um estudo de simulação computacional desenvolvido por pesquisadores norte-americanos demonstrou que, independentemente do nível de cobertura vacinal atingido por uma população, o uso de máscara, especialmente em locais fechados, continua tendo grande impacto no combate à covid-19, evitando milhões de casos da doença. O uso do item de proteção é ainda mais eficaz para conter a disseminação de variantes.

Segundo a pesquisa, publicada no The Lancet Public Health, um modelo simulou o que ocorreria se as pessoas usassem máscaras ou não até que um determinado nível de cobertura vacinal fosse atingido. Foram analisados diferentes cenários em relação à porcentagem de cobertura vacinal (70% a 90%), à data em que a cobertura foi atingida (janeiro a julho de 2022) e à data em que a população parou de usar máscaras.

Caso os Estados Unidos completassem 80% de cobertura vacinal até março de 2022, por exemplo, a simulação mostra que manter o uso de máscaras até esse momento preveniria 6,29 milhões de casos, 138,6 mil hospitalizações e 16,1 mil mortes, além de evitar o gasto de mais de US$ 15 bilhões com hospitalizações e tratamentos. Se a cobertura fosse de 70%, essa economia aumentaria para mais de US$ 20 bilhões.

Além disso, quanto mais tempo se leva para atingir determinada cobertura, maior o valor das máscaras. Por exemplo, se a cobertura de 80% fosse atingida somente em julho de 2022, o resultado seria a redução de 8,57 milhões de casos, 200 mil hospitalizações e 23.200 mortes.

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“Os resultados enfatizam que a vacinação sozinha não é suficiente para controlar a pandemia e prevenir casos graves e mortes, mostrando a importância de múltiplas intervenções. A pesquisa mostra que o uso de máscaras é efetivo e reduz gastos, ou seja, o próprio uso de máscaras paga a si mesmo”, destacam os autores do estudo.

As análises também indicam que, mesmo se todas as pessoas infectadas e sintomáticas ficassem isoladas em casa, as máscaras ainda assim teriam impacto na saúde e na economia, evitando 1,62 milhão de casos, 3.950 mortes e US$ 935,6 milhões em gastos (considerando uma cobertura vacinal de 70% em março). Isso porque indivíduos assintomáticos também são capazes de transmitir a doença.

“A transmissão do vírus não para imediatamente uma vez que a cobertura é atingida. As máscaras poderiam evitar casos adicionais de covid-19 até que a transmissão realmente diminua”, explicam os pesquisadores.

Fonte: SBT News

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