O dia D contra a febre amarela acontece neste sábado (06) em todos os municípios do Rio Grande do Norte. A Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) reforça a importância da ampliação do imunizante para a população. A campanha de vacinação tem como objetivo imunizar o máximo de pessoas possíveis.
Em recorrência da expansão e circulação viral da Febre Amarela observada nas últimas décadas no Brasil, o imunizante contra a doença entrou no calendário de rotina da população do Rio Grande do Norte. Para chamar atenção das pessoas sobre a importância da proteção contra a doença, a Sesap através da Coordenação Estadual do Programa de Imunização realiza neste sábado (06) o dia D, com início às 8h até às 17h em todos os municípios do estado.
A vacina contra a Febre Amarela está indicada para pessoas a partir de 9 meses a 59 anos. E desde que foi ampliada em calendário, existe uma baixa procura pela população, que é preocupante. No período de janeiro a junho de 2022, constam apenas 11.956 doses e 32 municípios dos 167 não administraram nenhuma dose durante este ano.
“O intuito do dia D é ampliar a oferta da vacina contra a febre amarela, atualizar esquema vacinal e aumentar a cobertura das campanhas que estão ocorrendo. Importante ressaltar que a imunização é uma ferramenta eficaz e segura para prevenir doenças infecciosas. A vacinação elimina ou reduz drasticamente o risco de adoecimento ou de manifestações graves, que podem levar à internação e até mesmo ao óbito”, explica Laiane Graziela, coordenadora do Programa de Imunização do Estado.
Sobre a vacinação
As Unidades de Saúde estarão abertas aos sábados ou em outros horários oportunos (noite) durante a campanha, ampliação dos locais de vacinação, parceria com fábricas e industrias levando vacina a estes locais; Inclusão do imunizante no Projeto “Minha Escola Nota 10”; realização da vacinação em domicílio para pacientes domiciliados/acamados; Vacinação nas comunidades Rurais, comunidades tradicionais quilombolas, indígenas, Ciganas; Vacinação da população em situação de rua, refugiados, apátridas, migrantes, pessoas privadas de liberdade; além de busca ativa através das equipes de estratégia de saúde da família.
