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Populares encontram peixe-leão no litoral norte potiguar

Na tarde desta sexta-feira (5), populares identificaram e capturaram um peixe-leão em águas potiguares, próximo ao município de Areia Branca, a 286km da capital Natal. Este animal invasor é um predador voraz e sem controle pode causar danos à biodiversidade local.

Segundo Tiego Costa, biólogo, doutor em Ecologia Marinha, Técnico do IDEMA e gestor da unidade de conservação APA Jenipabu, como esta ocorrência em Areia Branca é bem recente, só acendeu o alerta sobre a espécie no nosso litoral. Para os pesquisadores, infelizmente era uma questão de tempo, visto os registros recentes no Piauí, Maranhão, Fernando de Noronha e no nosso vizinho Ceará. “Temos uma unidade de conservação marinha, a Área de Proteção Ambiental, Recifes de Corais – APARC, onde estão os famosos recifes de Maracajaú e Rio do fogo. Nessa unidade de conservação, o IDEMA mantêm um monitoramento ambiental constante, desde 2015 e já estávamos discutindo no Conselho gestor, algumas ações educativas sobre o peixe-leão para os operadores dos passeios turísticos, mergulhadores e guias”, informa o biólogo.

Para os próximos dias, a ideia é capacitar alguns mergulhadores para realizar a coleta de um eventual peixe-leão que apareça na área dos recifes da APARC. O biólogo alerta que não é recomendável que qualquer pessoa faça essa coleta, visto que a espécie tem 18 espinhos venenosos que, mesmo não sendo fatais, podem causar muita dor, náusea e inchaço (há casos de ataques cardíacos). “O monitoramento ambiental da APARC sempre atua em situações emergenciais, como a chegada de óleo na nossa costa em 2019, o grande branqueamento de corais no NE em 2020, a chegada do coral-sol invasor no estado ano passado”, garante.

Em diversos países, incluindo o Brasil, não existem medidas para evitar a chegada do peixe-leão. O IDEMA está com toda equipe atenta, a fim de retirar os indivíduos localizados antes que se estabilizem no local, se reproduzindo e proliferando rapidamente. “É um animal com grande potencial reprodutivo. Uma fêmea adulta pode liberar cerca de 20 mil ovos na água. Uma parte desses ovos fecundados ficam a deriva na água e podem colonizar outras áreas distantes. Então, a ideia é capturar os animais o mais rápido possível quando identificados na área”, informa Tiego.

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Sobre a captura, Tiego Costa diz que não é simples, por isso, o IDEMA continuará capacitando as pessoas que estão com frequência mergulhando nas áreas recitais do estado, pescadores, guias, mergulhadores e pesquisadores. Ele orienta que todos os acidentes que ocorreram aqui no Brasil foram relacionados com pesca. 

Para os próximos dias, Tiego Costa reunirá a equipe para  articular ações oficiais do IDEMA para o Estado.

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