O mês de agosto, apresentou diminuição no valor do conjunto dos alimentos básicos que, diminuiu em 16 das 17 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. A cesta básica da cidade de Natal (RN) apresentou redução de 1,16% em relação a julho. No ranking dos menores preços, a capital potiguar ocupou a quarta posição entre as 17 capitais pesquisadas pelo DIEESE, atingindo o valor de R$ 580,74. No entanto, quando comparado com agosto de 2021, a cesta teve elevação de 14,31%.
Entre julho e agosto, as reduções mais expressivas ocorreram em Recife (-3,00%), Fortaleza (-2,26%), Belo Horizonte (-2,13%) e Brasília (-2,08%). A alta de 0,27% foi registrada em Belém. Na variação acumulada ao longo do ano, o aumento foi de 9,67%.
Em agosto, o trabalhador de Natal, remunerado pelo salário mínimo de R$ 1.212,00, precisou trabalhar 105 horas e 25 minutos para adquirir a cesta básica. Em julho de 2022, o tempo de trabalho necessário foi de 106 horas e 40 minutos; e, em agosto de
2021, de 101 horas e 37 minutos.
Considerando o salário mínimo líquido, em agosto de 2022, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o trabalhador natalense precisou comprometer 51,80% da remuneração para adquirir os produtos da cesta básica, que é suficiente para alimentar um
adulto durante um mês. Em julho de 2022, o percentual foi de 52,41%; e, em agosto de 2021, ficou em 49,78%.
Fonte: Dieese