O Ministério Público Federal (MPF), no Rio de Janeiro, listou oito episódios em que o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, teria usado indevidamente seu cargo durante a campanha eleitoral para beneficiar a candidatura à reeleição do presidente, Jair Bolsonaro (PL) – derrotado na urnas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Chamados de “fatos que contextualizam a prática dolosa”, pelo procurador da República Eduardo Santos de Oliveira Benomes, os episódios foram considerados “relevantes” pelo MPF para pedir o afastamento imediato de Silvinei Vasques, à Justiça Federal, no Rio. Em ação de improbidade administrativa, o chefe da PRF – indicado por Bolsonaro – é acusado de infringir a lei, de forma dolosa (com intenção de agir), para beneficiar a campanha de reeleição.
Na 5ª feira (24.nov), o juiz da 8ª Vara Federal do Rio, José Arthur Diniz Borges, mandou intimar Silvinei Vasques para que ele apresente defesa prévia em 30 dias. Ele virou réu na ação, movida pelo MPF em 14 de novembro.
“A presente ação objetiva a condenação do atual diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, anteriormente Superintendente da PRF no Rio de Janeiro, inspetor Silvinei Vasques”, registra a peça inicial do processo. Pela “prática de atos dolosos de improbidade administrativa, caracterizados pela violação dos princípios da Administração pública, notoriamente da legalidade e da impessoalidade”.
Fonte: SBT News
