A Polícia Civil do Rio Grande do Norte em parceria com agentes de outros estados, prenderam um dos criminosos mais perigosos do país, suspeito de envolvimento com furto de cofres de empresas utilizando ferramentas de corte. A operação foi desencadeada na quarta-feira (14) pela Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor).
Os policiais tinham informações indicando que a quadrilha iria arrombar o cofre de uma empresa localizada às margens da BR 101 sul, no bairro de Emaús, em Parnamirim. Mas, as equipes foram mais rápidas, conseguiram evitar o crime e prender parte do bando.
O veículo modelo HB 20 utilizado pelos suspeitos não tem queixa de roubo e pode ter sido clonado. O adesivo de uma empresa de construções no vidro seria apenas de fachada. Na lataria, ficaram as marcas do confronto nos limites entre Parnamirim e Natal, no começo da madrugada da quarta-feira (14).
Foram presos três suspeitos, um deles identificado como Pedro Ramos de Carvalho Neto, de 36 anos. Índio, como é mais conhecido, tem pelo menos três mandados de prisão em aberto por vários crimes. Segundo o delegado Pablo Beltrão, da Deicor, o homem de alta periculosidade já era investigado há alguns meses por vários outros crimes. Os demais suspeitos foram identificados como Cristian Camargo Arruda, o Kiki, de 32 anos. Além de Genivaldo de Arbuez, o Branquinho, de 37 anos.
O três suspeitos presos são naturais de Mato Grosso e Amazonas, e isso chamou atenção dos policiais, que estão investigando a quadrilha desde o mês de maio deste ano, quando foi deflagrada a primeira fase da operação Horus. Apesar da prisão do trio na madrugada da quarta-feira (14) na região metropolitana de Natal, a polícia acredita no envolvimento de um quarto suspeito que conseguiu escapar.
O carro foi apreendido, assim como uma máquina de solda e várias outras ferramentas utilizadas no corte de cofres e estruturas, onde é armazenado o dinheiro. Um dos últimos alvos do bando foi uma farmácia na zona sul de Natal, onde além de furtar dinheiro, os suspeitos levaram também produtos do estabelecimento.