O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decretou nesta 2ª feira (13.mar) a prisão temporária de quatro chefes de torcidas organizadas do Flamengo, Fluminense e Vasco. São eles: Anderson Azevedo Dias, presidente da Young Flu; Fabiano de Souza Marques, da Força Jovem do Vasco; Bruno da Silva Paulino, da Torcida Jovem do Flamengo e Anderson Clemente da Silva, presidente da Raça Rubro-Negra. Todos vão responder pelos crimes de organização criminosa, lesão corporal grave e tentativa de homicídio.
A decisão saiu horas antes da partida de logo mais no Maracanã, onde os dois times voltam a se enfrentar nesta 2ª feira (13.mar) sem a presença de torcidas organizadas e com policiamento reforçado.
750 policiais militares de sete unidades da Secretaria de Estado de Polícia Militar vão participar do esquema de segurança para o clássico entre Flamengo e Vasco. O jogo válida pelas semifinais do campeonato estadual vai contar com o apoio de agentes do Batalhão de Rondas Especiais e Controle de Multidão (RECOM), Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), Batalhão de Ações com Cães (BAC), Grupamento Aeromóvel da Polícia Militar (GAM) e do Grupamento de Polícia Ferroviária (GPFer).
Vale lembrar que as organizadas Raça Rubro-Negra e Torcida Jovem (Flamengo), Young Flu (Fluminense), Força Jovem (Vasco) e Fúria Jovem (Botafogo) estão proibidas de frequentar estádios. Também não poderão acessar os arredores do local da partida, assim como a parte interna do estádio do Maracanã. Conforme determinação do Governo do Estado, as torcidas organizadas que forem flagradas em cometimento de crime serão enquadradas no inquérito como organizações criminosas.
As medidas são para evitar as cenas de violência vistas antes e depois do jogo entre Flamengo e Vasco, no último dia 5 de março, no Maracanã. Oito torcedores ficaram feridos e foram hospitalizados depois de confronto no entorno do estádio. O torcedor do Vasco, Bruno Macedo dos Santos, de 34 anos, foi morto na Rua São Januário.
SBT News
