O tenente-coronel Mauro Barbosa Cid decidiu não falar durante o depoimento desta 5ª feira (18.mai), na sede Polícia Federal, em Brasília. O ex-ajudante de ordem de Jair Bolsonaro (PL) foi convocado para depor no inquérito que investiga supostas fraudes em cartões de vacinação contra Covid-19. Militar da ativa, ele está preso desde 3 de maio, alvo da Operação Venire.
Cid chegou em um comboio policial na sede da PF por volta das 14h20, foi levado com sua defesa à sala em que seria ouvido pelo delegado Fábio Shor.
Depois de informar que ele permaneceria calado, Cid deixou a sede da PF às 15h, aproximadamente, de volta para sua cela, em uma unidade militar, no Distrito Federal.
No dia em que foi preso, a PF já tentou ouvir o ex-braço direito de Bolsonaro no Planalto, mas ele também usou seu direito de ficar em silêncio.
O ex-presidente foi ouvido no inquérito da Venire na 3ª feira (16.mai). Ao delegado, ele avaliou não acreditar que Cid tenha capitaneado a supostas ação de fraudes nos registros de vacinação, negou ter dado ordens ou saber do caso e disse que se o ex-ajudante de ordem cometeu tais irregularidades, agiu por conta própria.