Brasil

Em depoimento na CPMI ex-chefe da PRF nega ter atuado para prejudicar Lula no 2º turno

Foto: Reprodução/TVSenado

O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques apresentou dados sobre a Operação Eleições 2022, em depoimento à CPMI dos Atos Golpistas do 8/01, nesta 3ª feira (20.jun), para confrontar as suspeitas levantadas contra ele de que teria usado a instituição para favorecer o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da disputa, nas blitze realizadas em rodovias, em especial, na região Nordeste.

“Se falou muito que a PRF, no segundo turno da eleição, direcionou a sua fiscalização pro Nordeste brasileiro, mas isso não é verdade.” Vasques abriu a fase de depoimentos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI).

Vasques abriu seu depoimento com a afirmação de que a CPMI era a “primeira oportunidade de esclarecer” os fatos, após oito meses. “Então agradeço muito.” Por cerca de 20 minutos, fez uma fala inicial antes de iniciar a fase de perguntas dos parlamentares.

Com um dossiê de defesa de mais de 300 páginas, com informações de “bancos de dados da PRF e instituições de segurança do Brasil”, o ex-chefe da PRF de Bolsonaro defendeu a polícia.

Anúncio. Rolar para continuar lendo.

O ex-chefe da PRF de Bolsonaro citou dados para confrontar as afirmações divulgadas no noticiário de que houve direcionamento das ações no Nordeste, explicou o alto efetivo na área, falou sobre sua relação com o ex-presidente, sobre a origem das suspeitas de direcionamento das ações, sobre a reunião que teve no dia 30 de outubro com o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), entre outros.

Segundo Vasques, a operação da PRF nos dias de votação é padrão e o alto número de equipes e gastos no Nordeste se deve a dimensão da região. “(A) maior quantidade de unidades da PRF estão no estado do Nordeste, onde também se encontra o maior efetivo da instituição.”

Vasques classificou as suspeitas levantadas contra a atuação da polícia nas eleições de “maior injustiça que foi realizada contra a PRF”. Segundo ele, “não existe, até o presente momento, qualquer registro de que um cidadão brasileiro, apenas um, que deixou de votar no dia 30 de outubro pelo um trabalho de fiscalização da Polícia Rodoviária Federal”. “Não existe nos registros.”

Fonte:SBT News

Anúncio. Rolar para continuar lendo.

Notícias relacionadas

Luto

A despedida a Cláudio Porpino continua comovendo amigos e admiradores. Na tarde desta segunda-feira (2), a CEO do Sistema Ponta Negra de Comunicação, Micarla...

Mundo

Venezuelanos votam neste domingo (25) para escolher deputados, governadores e outros representantes em meio a denúncias de repressão e apelos da oposição por boicote....

Rio Grande do Norte

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) inicia, entre os dias 26 e 29 de maio, a 4ª etapa do Ciclo...

Brasil

Quem ainda não conseguiu regularizar título de eleitor tem até este domingo (18) para evitar o cancelamento do documento. A Justiça Eleitoral alerta que...

Copyright © 2025 TV Ponta Negra.
Desenvolvido por Pixel Project.

Sair da versão mobile