George Washington, preso por ter tentado promover um atentado a bomba nas proximidades do Aeroporto de Brasília, no dia (24) de dezembro de 2022, enviou mensagens ao Exército indo e prontificando-se a ajudar em um golpe militar, inclusive com o arsenal que mantinha em sua casa. As interações ocorreram no dia 11 de dezembro do ano passado, véspera dos ataques contra a sede da Polícia Federal. Além do exército, George enviou mensagens pedindo apoio aos atos, a parlamentares do Senado e da Câmara dos Deputados.
De acordo com a coluna do Guilherme Amado do portal Metrópoles, o suspeito teria enviado mensagens idênticas para o deputado federal General Girão (PL/RN) e também para senador Eduardo Girão, do Novo do Ceará. George Washington pediu ao deputado que os CACs fossem acionados para um golpe, afirmou ter muitos fuzis e fez um apelo: “Não nos deixe sair como bandidos”. Para o senador, o terrorista disse ter muitos “atiradores sniper” entre os CACs, que poderiam agir como “força de reserva”.
A redação do Ponta Negra News entrou em contato com o deputado através da assessoria que nos enviou uma nota negando que tenha recebido as mensagens. Ele disse que não conhece, e que nunca teve qualquer diálogo com o sujeito investigado. O deputado disse ainda que seus canais de comunicação, redes sociais, e-mail e whatsapp, são abertos e irrestritos aos Brasileiros. Ele enfatiza que não recebeu nenhuma mensagem direta. O deputado disse que sua assessoria faz a filtragem das mensagens do que é relevante ao nosso mandato. Se a mensagem chegou, ela deve ter sido filtrada e descartada por não condizer com as ações democráticas do nosso mandato.
A tentativa de atentado a bomba perto do Aeroporto de Brasília, ocorreu no dia 24 de dezembro de 2022. George Washington de Oliveira, foi apontado como o principal suspeito de ter orquestrado a tentativa de atentado, e foi condenado a 9 anos e 4 meses de prisão pelo crime e vai prestar depoimento como testemunha. Ele foi ouvido na última quinta-feira (22), na CPI mista, instalada na Câmara dos Deputados para apurar as ações considerados como atos terrorista e ataques a democracia.
