Pelo menos 130 recém-nascidos em incubadoras em hospitais da Faixa de Gaza estão em risco devido ao esgotamento dos combustíveis que alimentam os gerados na região. O alerta foi feito nesta segunda-feira (23) pelo grupo Ajuda Médica aos Palestinianos (MAP), que denunciou os constantes cortes de eletricidade nas unidades de saúde.
“A vida de 130 bebês prematuros em Gaza está em perigo iminente devido à falta de combustível. O mundo não pode simplesmente olhar para isso. Pedimos aos líderes mundiais que exijam que Israel permita urgentemente a entrada de combustível nos hospitais de Gaza”, disse a ativista e porta-voz do MAP, Ala Melanie.
A eletricidade é uma das maiores preocupações das unidades de saúde que tratam bebês prematuros desde o dia 9 de outubro, quando Israel impôs um “cerco total” ao território após o ataque do Hamas. Ao todo, há seis unidades de terapia intensiva neonatal em hospitais em Gaza, incluindo os hospitais Shifa e Nasser. Todos enfrentam falta de combustível.
No último fim de semana, os primeiros comboios de caminhões com ajuda humanitária começaram a entrar em Gaza, pela passagem da cidade de Rafah, que faz fronteira com o Egito. Galões com combustível, no entanto, ainda não chegaram a ser enviados, o que preocupa as equipes de saúde. “O sistema humanitário em Gaza está perto do colapso”, alertou Melanie.
*Com informações do SBT News