O último eclipse lunar de 2023 acontece neste sábado (28). O fenômeno astronômico será do tipo parcial, em que apenas uma parte da Lua adentra momentaneamente à sombra mais escura da Terra e o restante permanece na sombra mais clara.
No Brasil, a maior parte do eclipse será visível somente durante a fase penumbral — quando o astro estará coberto pela sombra mais clara da Terra, conhecida como penumbra, em que ainda há um pouco de luz solar. Isso significa que as mudanças na coloração da Lua devem ser pouco perceptíveis a olho nu.
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Alguns locais do leste do país, conseguirão ver o eclipse como parcial, com um trecho da Lua sendo coberto pela sombra mais escura da Terra, a umbra.
“Essa região inclui parte leste de Minas Gerais, Bahia, Maranhão e Piauí, exceto a parte mais oeste. Os estados do Ceará, Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Sergipe e Rio Grande do Norte verão o eclipse em todos os seus locais, mas também será o eclipse parcial de no máximo 6% de cobertura no nascer da Lua”, explica a astrônoma do Observatório Nacional, Josina Nascimento.
Ao todo, somente 6% da superfície lunar será coberta pela umbra, provocando o efeito visual de “mordida” de um trecho do corpo celeste. Para checar como será a visibilidade do eclipse na região em que você estará, clique aqui.
Diferentemente do eclipse solar, a boa notícia é que para acompanhar o eclipse lunar não é necessário nenhum tipo de precaução.
Uma dica importante é procurar locais com boa visibilidade para o leste — onde o Sol nasce —, porque quando a Lua surgir no céu, o eclipse já estará em andamento.
Isso acontece porque os eclipses lunares ocorrem durante a Lua Cheia, e esse tipo de Lua nasce quando o Sol se põe.
Quem estiver em uma região com pouca visibilidade também pode recorrer à transmissão ao vivo do Observatório Nacional, que acontece a partir das 15h, no horário de Brasília.
Ao todo, o fenômeno terá duração de 4 horas e 25 minutos.
Com informações da CNN
