Lamentar que pelo segundo ano consecutivo, o Laguna, a primeira SAF do futebol do Rio Grande do Norte, deixa escapar o acesso para a Primeira Divisão, a briga por calendário e por espaço em competições em nível nacional.
Um clube com estrutura , com condições financeiras de disputar um Estadual com as próprias pernas, que tem um trabalho sério voltado para a formação, mas que tem que encontrar o ponto de equilíbrio entre a filosofia de “jogar com alegria” com a competitividade que o futebol profissional exige. Futebol profissional não se faz apenas com “alegria de jogar”, e é isso que o Laguna precisa entender.
O futebol perde quando a gente vê uma estrutura como a da Laguna mais uma vez ficar pelo meio do caminho de uma Segunda Divisão onde a maioria dos participantes não tem estrutura, ou quando tem, é mínima.
Espero que o simpático Clube Laguna não desista, que siga trabalhando agora mais forte nas bases e que em 2024 volte à Segunda Divisão, mas com um olhar diferente sobre a necessidade de especificamente no futebol profissional, mudar o que não vem dando certo. Detectar onde está o “furo” e corrigir o rumo. Penso que é preciso rever a estrutura de futebol profissional para a próxima temporada. O gestor do Laguna não pode ou não deve, na minha visão , ser o treinador, afinal de contas quem cobra pelo rendimento e pelos resultados? É preciso ter um treinador acostumado com a Segunda Divisão, contratar jogadores acostumados com a dura realidade da Segunda.
É preciso entender que o Laguna forte, subindo para a Primeira Divisão, é bom para o futebol potiguar. Não sou da corrente dos que torcem contra o time vegano. Pelo contrário, vejo nele, a possibilidade de crescimento do Estadual da Primeira Divisão.
Particularmente lamento mais um tropeço do Time Vegano na Segunda Divisão, que em postagem nas redes sociais reconheceu que “agora só um milagre”.
