Paulo Clebiano da Silva, Guarda Municipal de 38 anos, morreu após ser baleado em uma emboscada enquanto trabalhava na cidade de Sítio Novo, interior do Rio Grande do Norte. Cristina Silva Gomes está até hoje sem entender porque seu esposo foi assassinado, há 4 meses.
“Quando eu acordo é um vazio imenso no peito. A dor é grande. Minutos antes coonversamos, ele precisava de um dinheiro e mandei. Quando falei com ele, ele disse que estava subindo a serra. No outro dia fui avisada que ele estava no hospital e morreu”, desabafa Cristina.
Ele e outros três guardas estavam na viatura, quando foram covardemente surpreendidos por criminosos armados. Clebiano e outros dois colegas foram baleados, e apenas ele não resistiu.
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Em meio saudade, a dor e angústia de todos os dias, Cristina ainda enfrenta um grande problema que mexe com o futuro dela. A família do marido assassinado não a reconhece como esposa dele, apesar de 21 anos de relacionamento. O INSS negou o pedido para que ela ficasse com a pensão.
“Como eu não era casada com o homem e tenho tudo dele dentro de casa? E a família me negando? Como a pessoa diz que ama uma nora e negar a pessoa na audiência? Disseram que eu não tinha convivência e estava separada há três anos. Agora alegam que eu era apenas namorada e fiquei com amizade com a família”, questiona Cristina.