Os terceirizados da área da limpeza da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com salário atrasado, fazem protesto na manhã desta segunda-feira (15). Reunidos na Reitoria da instituição, e com faixas reivindicando seus direitos, os funcionários cobram o pagamento integral dos valores atrasados. Eles paralisaram as atividades.
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A UFRN verificou que a empresa contratada para os serviços ainda não efetuou o valor, que deveria ter sido realizado até o dia 8 de janeiro. “A Pró-Reitoria de Administração (Proad-UFRN) segue em contato com a empresa, respeitando os direitos dos trabalhadores e as prerrogativas legais, e espera que os valores sejam pagos até esta terça-feira, 16”, informou a universidade através de nota. “A UFRN também está acionando as cláusulas do contrato e apurando os descumprimentos contratuais ocorridos”, completou.
Os funcionários confirmam que vão entrar em greve a partir desta segunda, caso não seja pago o valor.
Rodrigo Tomazini, membro do Comitê em Defesa dos Terceirizados da UFRN, nos enviou uma nota:
“Nesta segunda-feira (15/01) , os trabalhadores da limpeza da UFRN (empresa CRIART) paralisaram suas atividades pelo 3° dia, reivindicando o pagamento imediato dos salários atrasados que deveriam ser pagos no quinto dia útil deste mês. A movimentação iniciou com um café da manhã coletivo organizado pelo Comitê de Lutas em Defesa dos Terceirizados, que ocorreu no Centro de Convivência, às 06h30. Após o café, o Sindlimp, sindicato que representa a categoria, iniciou uma assembleia que decidiu pela manutenção da paralisação até que o salário seja pago.
Após a assembleia, os trabalhadores foram em passeata até a Reitoria, onde não houve a confirmação do pagamento. O repasse da reunião com representantes da Reitoria foi decidido, e a realização de um novo café da manhã irá acontecer nesta terça (16/01), às 06h30, para dar continuidade à mobilização. Caso os salários não sejam pagos, haverá uma feijoada no local. Este já é o terceiro mês consecutivo que a categoria paralisa suas atividades devido à falta de pagamento.”
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