As vendas de imóveis subiram 23% nos dez primeiros meses de 2023, na comparação com o mesmo período de 2022. O programa “Minha Casa, Minha Vida”, que representa 70% dos contratos fechados, foi o principal responsável pelo crescimento. Os dados são da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc).
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De acordo com o levantamento, no ano passado, o “Minha Casa, Minha Vida” movimentou quase R$ 20 bilhões de reais. A expectativa do setor é de que, em 2024, o resultado seja ainda melhor. “Mesmo com a taxa de juros alta, como os números mostram, nós tivemos uma performance boa. Neste ano agora, em 2024, com a expectativa da taxa de juros menor que dois dígitos, nós devemos ver um mercado melhor do que o mercado de 2023”, afirma o CEO da Abrainc, Luiz França.
A maioria das unidades vendidas tem entre 30 e 40 m², com cozinha, banheiro, quarto e sala – e geralmente, sem garagem. O público-alvo são trabalhadores que ganham até seis salários mínimos (R$ 8.472). Eles podem adquirir imóveis de até R$ 350 mil. “A gente tem casais novos, temos estudantes, temos pessoas querendo iniciar a vida fora da casa dos pais. Então, a gente vem em uma linha assim bem mais jovem para essa linha do ‘Minha Casa, Minha Vida’, aqui no nosso projeto”, observa o gerente comercial de um empreendimento, Rodrigo Neto.
Com a explosão das vendas, cresceram também as oportunidades de emprego. Na área da construção civil, foram contratados 2,6 milhões de colaboradores nos últimos dois anos.