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Dia Mundial do Cuscuz: patrimônio cultural conquista o mundo com receitas e sabores para todos os gostos

Foto: Reprodução

O dia 19 de março marca o dia de um dos pratos mais famosos da culinária nordestina: é o Dia Mundial do Cuscuz, patrimônio cultural que conquista o mundo, com receitas e sabores para todos os gostos.

Em um recipiente, misture farinha de flocos de milho e umedeça com a água. Junte também o sal e deixe hidratar de 5 a 10 minutos. Coloque a mistura em uma cuscuzeira e cozinhe o cuscuz no vapor por aproximadamente 15 minutos e pronto, já pode se deliciar dessa iguaria.

Feito com farinha de milho, de fácil preparo, baixo custo, mas com garantia de “sustança”, o cuscuz, é uma iguaria tão difundida no Brasil, que muitos acreditam ser um prato criado na nossa terra, mas na verdade, a origem exata do alimento, que mais prevalece entre historiadores define a África como seu ponto de nascimento, mais especificamente na região de Magrebe, no noroeste do continente, na área que inclui o que conhecemos hoje como o Marrocos, a Tunísia e a Argélia.

Diferentemente de como conhecemos aqui no Brasil, a base do cuscuz africano é a farinha de trigo ou sorgo, um cereal encontrado na região. Além disso, a nutricionista Roberta Becco explica que o tempero utilizado originalmente é bastante diferente do que usamos aqui.

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Ao longo dos séculos, o cuscuz foi incorporado em diversas culturas, adaptando-se a elementos de cada regiões. Na França, uma das primeiras referências que se tem do alimento, são do século XVII.

Já em solo brasileiro, a receita passou por adaptações com ingredientes locais. A sêmola de trigo – que era base da receita original – deu lugar ao milho, mandioca e coco, por exemplo.

No Sudeste do Brasil, o cuscuz paulista herdou a farinha indígena e levou outros insumos como milho verde, sardinha, ovos, azeite, ervilha, molho de tomate, pimentão, azeite, alho e cebola, além da farinha de milho.

A versão paulista do alimento teria surgido entre o século XVII e XVIII, na época dos tropeiros, condutores de tropas de cavalo ou mulas que carregavam alimentos no farnel, uma espécie de bolsa para carregar alimentos durante uma jornada.

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Tempos depois, a receita adotou a fôrma de bolo no preparo, dispensando a cuscuzeira, objeto comumente usado em outras regiões do País.

Já qui no região Nordeste, o cuscuz é acompanhado de ovo, manteiga, queijo, carne de sol, carne seca, carne de panela… são muitos os acompanhamentos que só acrescentam sabor ao prato.

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