O Governo do Rio Grande do Norte e a Petrobras assinaram um memorando de intenções para a realização de estudos de viabilidade voltados à implantação de uma planta-piloto de energia eólica offshore no estado. O projeto faz parte de uma estratégia mais ampla da empresa focada no setor de energias renováveis. No RN, três dos 14 complexos eólicos offshore à espera de licenciamento do Ibama são da Petrobras.
Leia também:
Servidores da Semtas fazem abaixo-assinado e relatam problemas em instalações da secretaria
“A intenção é estudar na prática o que é gerar energia eólica no mar”, disse o presidente da companhia, Jean Paul Prates.
A expectativa, segundo ele, é que o projeto comece a sair do papel ainda este ano e que tenha a operação iniciada até 2029. A área de instalação, a capacidade de geração e o valor a ser investido, acrescentou, ainda serão avaliados.
Os projetos foram cadastrados em setembro de 2023, com potência somada de 4,26 Gigawatts (GW). O número corresponde a 16,23% do total previsto para o estado até agora no mar, uma soma de 25,46 GW, considerando o conjunto dos empreendimentos com processos de licenciamento abertos pelo setor.
O memorando prevê atribuições pelo Governo do Estado, algumas delas são: promover as ações necessárias para viabilizar a identificação de possíveis oportunidades mapeadas pela Petrobras em relação ao projeto-piloto de Eólica Offshore; Verificar alinhamento do projeto-piloto de eólica offshore com programas e políticas estaduais e atuar como um agente facilitador, apoiando e conferindo celeridade aos processos necessários para estudos e pesquisa para o desenvolvimento e implantação de projeto-piloto de Eólica Offshore, entre outras atribuições.