Aos poucos, a água segue o curso natural e retorna em direção ao rio. O que foi coberto pela inundação começa a ressurgir, revelando um rastro de destruição no centro da cidade. “Medo a gente tem, mas não tem o que fazer, se a gente não botar a mão, quem é que vai botar?”, afirma o comerciante Cristiano Ferraro.
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De cartões postais ao comércio da capital gaúcha, o efeito devastador do temporal está em cada esquina. Estudo aponta que mais de dois terços dos municípios nunca receberam verba para prevenção de desastres climáticos
Na Cidade Baixa, assim como em outros bairros da capital gaúcha, os moradores deixam nas calçadas tudo o que foi destruído pelas inundações.
Em algumas áreas da cidade, ainda só é possível chegar de barco. A região do porto é uma delas. O muro da Avenida Mauá, que protegeu Porto Alegre durante tantas enchentes, fica logo ali. É possível ver uma das comportas ainda fechada.