Na manhã deste domingo (2), um grupo de baleias-piloto que estavam na praia de Pititinga, Litoral Norte do Rio Grande do Norte, ficaram encalhadas na enseada. Mas, com a ajuda de pescadores locais e moradores os animais voltaram ao mar.
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“Teve sim (o encalhe das baleias). Ele aconteceu pela manhã por volta das 9h da manhã, porém os animais foram reintroduzidos com vida para a água”, explicou Vinícius Santana, que é biólogo do Grupo cetáceos da costa branca- UERN e centro de estudos e monitoramento ambiental – CEMAM.
Recentemente, equipes do Centro de Estudos e Monitoramento Ambiental (CEMAN), do Projeto Cetáceos da Costa Branca (PCCB-UERN) informaram a morte de quatro das 21 baleias-piloto que encalharam em massa na na Praia de Pititinga, munício de Rio do Fogo, Litoral Norte do estado, na manhã de sexta-feira (31). Os pesquisadores explicaram que os animais mortos não possuem marcas de interação humana e que medem cerca de 4 metros de comprimento. De acordo com o CEMAN, um dos animais morreu na tarde de sexta, dois por volta da meia noite e um na manhã deste sábado (1).
O encalhe em massa das baleias-piloto (Globicephala macrorhynchus) mobilizou a comunidade, autoridades e pesquisadores em uma operação de resgate e investigação das causas do fenômeno. A ocorrência tem sido acompanhado de perto por equipes do Centro de Estudos e Monitoramento Ambiental (CEMAM), do Projeto Cetáceos da Costa Branca (PCCB-UERN), do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (IDEMA) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
No sábado (1), os pesquisadores do CEMAM e PCCB-UERN realizam a análise das carcaças dos animais mortos, com o objetivo de coletar amostras biológicas que contribuam para a identificação da causa da morte dos animais.
“A situação está sendo monitorada de perto, e atualizações serão fornecidas à medida que mais informações se tornem disponíveis. Ressalta-se a importância da população manter distância da área de encalhe para não interferir nas atividades de campo”, explicou o CEMAN em nota.
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