Celebridades

Ator argentino é condenado a seis anos de prisão por estupro a atriz de 16 anos

Foto: Reprodução/Instagram

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) em São Paulo condenou na segunda-feira (10) o ator argentino-brasileiro Juan Rafael Pacífico Dabul, mais conhecido como Juan Darthés, a seis anos de prisão pelo estupro da atriz Thelma Fardin. O crime aconteceu em 2009, quando a vítima tinha 16 anos e o ator, 44.

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O caso foi revelado por Fardin em 2018 no contexto do movimento #MeToo, que provocou uma reviravolta no setor de audiovisual nos Estados Unidos e se espalhou por outros países, incluindo a Argentina. Segundo a atriz, o abuso sexual ocorreu durante apresentações teatrais do programa infantil “Patito Feio”, na Nicarágua.

Darthés foi inicialmente julgado e condenado na Nicarágua em 2019. Com um mandado de prisão expedido pela Interpol, ele fugiu para o Brasil, escapando assim da extradição, já que o país não extradita brasileiros natos.

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Em abril de 2021, o Ministério Público Federal de São Paulo apresentou uma denúncia contra Darthés, levando o caso à Justiça Federal brasileira. Em 2023, Thelma Fardin depôs virtualmente, mas a decisão inicial foi favorável ao ator. A 7ª Vara Criminal Federal de São Paulo considerou que o abuso não configurava “conjunção carnal”.

A defesa da atriz recorreu da decisão e o novo julgamento resultou na condenação de Darthés. Ainda cabe recurso, e o ator deve aguardar em liberdade.

A decisão por dois a um pela condenação foi celebrada pela atriz. Fardin usou as redes sociais para agradecer o apoio que recebeu e disse nunca ter procurado por vingança, mas justiça.

“Nunca busquei vingança, mas quis dar justiça e reparação à menina que fui. Quis poder olhar nos olhos de meus filhos e poder dizer a eles que fiz tudo o que pude para que o mundo em que vivem seja mais justo”, escreveu.

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A decisão também foi comemorada pela organização não governamental Anistia Internacional da Argentina. “Vencemos uma batalha importante: quebrar o silêncio. Esta decisão marca um precedente histórico”, afirmou a ONG no X, antigo Twitter.

“A Anistia Internacional celebra este progresso para as mulheres e meninas na região e apela à continuação da construção de uma justiça que respeite os direitos humanos e as vítimas”, concluiu.

SBT News

 

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