Natal (RN) é a capital com mais casos de diabetes Diabetes Mellitus (DM) no Nordeste. Os dados são da pesquisa Vigitel 2023. A nível de Brasil, a capital potiguar aparece na quarta posição em quantidade de pacientes diabéticos. Nesta quarta-feira (26), dia em que é celebrado o Dia Nacional do Diabetes, a endocrinologista Anna Karina fala sobre o tratamento e alguns cuidados que garantem a prevenção.
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A doença se manifesta de duas maneiras, sendo o tipo 1 ocasionado de maneira autoimune, quando a produção de insulina é insuficiente no organismo. No que diz respeito ao Diabetes tipo 2, que corresponde à maior parte dos casos de prevalência no Brasil, surge a partir da resistência à insulina, que pode ser provocada por tabagismo, sedentarismo e alimentação não saudável.
A endocrinologista explica que, principalmente após os 40 anos e se existem pacientes com a doença na família, é necessário medir a glicemia pelo menos uma vez por ano. “Existe o aspecto genético. Principalmente se você tem mais de 40 anos e tem na sua família pacientes com diabetes, você tem que fazer, pelo menos uma vez por ano, a glicemia”, esclarece.
A diabetes é uma doença silenciosa, atrelada a alguns fatores de risco. Ainda segundo a pesquisa,
metade dos brasileiros diabéticos não sabe que tem a doença. A estimativa da Federação Nacional do Diabetes é que 240 milhões de pessoas convivam com altos e baixos de açúcar no sangue sem tratar. Segundo esta endocrinologista, a doença dificulta a circulação do sangue e a cicatrização.
A endocrinologista Anna Karina esclarece ainda que pacientes com diabetes têm perda de sensibilidade, demorando para perceber feridas. Mas a doença tem tratamento e alguns cuidados garantem a prevenção.
“O excesso de peso é o principal fator de risco modificável para prevenir a diabetes tipo 2, porque a gente não tem como mudar nossa genética, então se tem pai e mãe diabético, é mais um alerta para que você se cuide. A gente pode tentar manter um peso estável, tentar dormir bem, ter uma alimentação mais saudável e se exercitar”, alerta dra. Ana Karina.
