O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que antecipa a inflação oficial do país, registrou 0,39% em junho deste ano. Esse valor é menor que o observado em maio (0,44%), mas superior ao de junho de 2023, que foi de apenas 0,04%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (26), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com este resultado, o IPCA-15 acumula uma inflação de 1,04% no ano de 2024. No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa alcançou 4,06%, superando os 3,70% registrados na prévia de maio. Essa elevação no índice anual reflete a pressão inflacionária persistente, apesar da desaceleração observada na comparação mensal. O IPCA-15 é um importante indicador para a economia brasileira, pois fornece uma estimativa antecipada da inflação oficial, ajudando na formulação de políticas econômicas.
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Em junho, o grupo de despesas alimentação e bebidas foi o que teve o maior impacto no IPCA-15, com inflação de 0,98%. Os itens que mais contribuíram para a alta de preços foram batata inglesa (24,18%), leite longa vida (8,84%), arroz (4,20%) e tomate (6,32%). Também apresentaram altas de preços os grupos de despesa habitação (0,63%), saúde e cuidados pessoais (0,57%), vestuário (0,30%), despesas pessoais (0,25%), comunicação (0,17%) e educação (0,05%).
Dois grupos de despesa tiveram deflação (recuo de preços): artigos de residência (-0,01%) e transportes (-0,23%). Neste último, os itens que mais contribuíram para a queda foram passagem aérea (-9,87%), etanol (-0,80%), gás veicular (-0,46%), óleo diesel (-0,42%) e gasolina (-0,13%).