Os venezuelanos vão às urnas neste domingo (28), em meio a forte pressão internacional contra o presidente Nicolás Maduro, no poder desde 2013. Países como os Estados Unidos e o Brasil exigem um processo eleitoral transparente, destacando a importância histórica deste momento para a Venezuela, conforme analistas internacionais.
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Maduro enfrenta nove candidatos à presidência, com Edmundo González Urrutia como principal adversário, após a exclusão de María Corina Machado, impedida de concorrer por decisão judicial. Manuel Furriela, professor de direito internacional, considera que a recusa de candidatos e outras medidas transformam a Venezuela em uma ditadura. Ele aponta que Maduro só permite a candidatura de apoiadores, evidenciando a falta de liberdade no processo eleitoral.
A pressão internacional pode tornar o processo eleitoral de 2024 mais rigoroso. Analistas acreditam que há uma chance histórica da oposição vencer, dado o apoio global para eleições justas. O analista político Arick Wierson destaca que uma vitória de Maduro poderia levar a uma migração em massa, com muitos venezuelanos buscando refúgio nos Estados Unidos.