Silvio Santos, uma das figuras mais emblemáticas da televisão brasileira, faleceu na madrugada deste sábado (17), aos 93 anos, em São Paulo. Internado no Hospital Albert Einstein desde o início de agosto, ele enfrentava complicações de saúde, incluindo uma internação anterior em julho devido ao vírus H1N1. Sua morte marca o fim de uma era na história do entretenimento e do empresariado brasileiro.
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De origem humilde, Silvio Santos, cujo nome de nascimento é Senor Abravanel, construiu um império que vai muito além da televisão. A trajetória empresarial teve início com a criação do Baú da Felicidade, que não só alavancou sua carreira como também lhe rendeu o apelido de “Homem do Baú”. Em 1958, ele assumiu o controle da loja de variedades e a transformou em um empreendimento altamente lucrativo, expandindo seus negócios para diversos setores ao longo das décadas.
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Entre os principais empreendimentos do Grupo Silvio Santos estão o Banco PanAmericano, que originou a popular ‘Telesena’, e a TVS, inaugurada em 1976, que posteriormente se tornou o SBT, uma das maiores emissoras de televisão do país. A diversificação dos negócios incluiu ainda a Sisan Empreendimentos Imobiliários, o Hotel Jequitimar e a Jequiti Cosméticos, famosa por seus perfumes assinados por celebridades.
Reconhecido por sua visão de mercado, Silvio Santos se destacou não apenas como apresentador, mas também como um dos empresários mais bem-sucedidos do Brasil. Em 2013, ele foi nomeado pela Revista Forbes como a “primeira celebridade bilionária do Brasil”, com uma fortuna atualmente estimada em R$ 1,6 bilhão. Seu legado continua vivo através das inúmeras empresas que compõem o Grupo Silvio Santos.
