A Delegacia Especializada na Proteção da Criança e do Adolescente de Natal (DPCA/Natal), com apoio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Assu(DEAM/ASSU), da 88ª Delegacia de Polícia Civil de Touros e do 5º Núcleo de Investigação Qualificada (5º NIQ), deflagraram na manhã desta quarta-feira (25) a “Operação Ultimato”, que tem como objetivo o combate aos crimes de estupro de vulnerável, exploração sexual e armazenamento de cenas de nudez e abuso sexual infanto-juvenil.
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Um homem de 49 anos também foi preso na Zona Norte de Natal em virtude de um cumprimento de mandado de prisão definitiva por ter praticado crimes de estupro de vulnerável em face de duas crianças do seu entorno familiar. Ele foi condenado a 19 anos de prisão em regime fechado.
Outro homem, de 62 anos, foi preso no bairro Barro Vermelho, Zona Sul de Natal, em virtude de um cumprimento de mandado de prisão preventiva expedido pela 15ª Vara Criminal da Comarca de Natal. O suspeito foi investigado pela DPCA/Natal, tendo sido indiciado por vários crimes de estupro de vulnerável e assédio sexual praticado em face de crianças e adolescentes de sua escolinha de futsal.
Um idoso de 76 anos também foi preso no bairro Lagoa Nova, Zona Sul de Natal. O homem é investigado por crimes de estupro de vulnerável contra duas crianças que eram suas vizinhas. Uma das vítimas escreveu uma carta para a mãe relatando os abusos sexuais que vinha sofrendo. Após investigação, comprovou-se a violência sexual; o suspeito confessou os crimes praticados.
Outro idoso, de 80 anos, foi preso no município de Assú. O homem é investigado pelos crimes de estupro de vulnerável e exploração sexual de uma adolescente. A sexta prisão foi realizada no município de Touros. O homem é investigado por vários crimes sexuais contra crianças e adolescentes do seu ciclo familiar. Após a primeira denúncia na delegacia, descortinou-se que o suspeito violentou sexualmente diversas pessoas de sua família, possuindo farto histórico criminal.
Os homens foram encaminhados ao sistema penitenciário, onde permanecerão à disposição da Justiça.
No intuito de resguardar a intimidade e a integridade emocional das vítimas, a Polícia Civil não fornecerá detalhes como nomes das pessoas envolvidas e endereços.