A Corregedoria da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) realizou, nesta semana, os primeiros termos de ajustes de condutas (TACs) em relação à atuação de policiais penais federais de Deibson Cabral Nascimento, vulgo Tatu, de 33 anos, e Rogério da Silva Mendonça, vulgo Martelo, de 35, da Penitenciária Federal de Mossoró (RN), em fevereiro deste ano.
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A pasta não indiciou os dois policiais penais federais que trabalhavam nas torres de vigilância no momento em que dois presos, integrantes do Comando Vermelho, fugiram da unidade, sendo essa a primeira fuga no Sistema Penitenciário Federal em 18 anos.
A Corregedoria concluiu que “não houve intenção (dolo) na atuação dos dois servidores” e que “eles não tinham condições de impedir a fuga devido a problemas estruturais e em equipamentos do presídio”.
Rogério Mendonça e Deibson Nascimento, foragidos da penitenciária de Mossoró, foram presos na tarde do dia 4 de abril. A busca, que durou 51 dias, mobilizou equipes com cães, drones, helicópteros, reforços de policiamento nas fronteiras do estado e até acionamento da Interpol (Polícia Internacional).