O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome alertou, na quarta-feira (20), que é falso um conteúdo dizendo que em dezembro haverá dois pagamentos do Bolsa Família e um deles seria uma antecipação da parcela de janeiro do benefício. O material está circulando na internet.
Segundo a pasta, o pagamento mensal segue o calendário divulgado no início deste ano e não há pagamento antecipado referente a janeiro.
“Para combater esse tipo de mensagem que prejudica o andamento da assistência oferecida, o ministério reafirma a importância de os cidadãos agirem contra a disseminação de informações falsas”, acrescenta o comunicado.
Se tiver dúvida sobre o benefício, o cidadão deve procurar a Ouvidoria pelo Disque Social 121, ou buscar informações na página, ou nas redes sociais do ministério.
A pasta afirmou que “toma as providências cabíveis em lei para denunciar todos os envolvidos no ato irresponsável de propagação de informações falsas”.
Nesta quinta-feira (21), a Caixa Econômica Federal liberou mais uma parcela do Bolsa Família referente a novembro. Hoje, recebem o recurso os beneficiários com o dígito final do Número de Identificação Social (NIS) 4.
Além da parcela mínima de R$ 600,00, as famílias receberão o acréscimo de R$ 150,00 por crianças de até 6 anos, bem como mais R$ 50,00 para cada integrante da família com idade entre 7 e 18 anos incompletos e para gestantes.
Assim que cair na conta, o dinheiro poderá ser sacado em até 120 dias em terminais de autoatendimento, lotéricas e agências bancárias da Caixa. Para aqueles que preferirem, o recurso também poderá ser movimentado virtualmente, por meio do aplicativo Caixa Tem.
O que é o Bolsa Família?
O Bolsa Família é o maior programa de transferência de renda do país. Ele garante renda para as famílias em situação de pobreza e busca integrar políticas públicas, fortalecendo o acesso das famílias a direitos básicos como saúde, educação e assistência social.
Segundo o governo, para ter direito ao Bolsa Família, “a principal regra é que a renda de cada pessoa da família seja de, no máximo, R$ 218,00 por mês”.
Para receber, primeiramente, é preciso estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico), com os dados corretos e atualizados. “Esse cadastramento é feito em postos de atendimento da assistência social dos municípios, como os CRAS. É preciso apresentar o CPF ou o título de eleitor”, explica o governo.
Mesmo inscrita no CadÚnico, a família não entra imediatamente para o programa. Todos os meses, o programa identifica, de forma automatizada, as famílias que serão incluídas e que vão começar a receber o benefício.