Ferido e sangrando, o jovem Salim Karim Iskef, de 28 anos, conseguiu fazer uma videochamada para sua noiva para dizer pela última vez que a amava antes de morrer nesta semana, no que foi o tiroteio mais mortal da Suécia.
Salim pediu a Kareen Alia para cuidar de sua mãe e de si mesma antes que a chamada terminasse.
Não houve resposta quando ela ligou de volta. Mais tarde, ela descobriu que ele não resistiu aos ferimentos, sendo uma das 10 pessoas mortas após um atirador abrir fogo, na terça-feira (4), em um centro de educação para adultos da cidade de Orebro, onde Salim estudava para se tornar enfermeiro.
O casal havia recentemente comprado uma casa e planejado se casar neste verão.
“Ele tinha todos esses sonhos em seu coração. Agora, infelizmente, todos esses sonhos se foram. Sua luz foi apagada”, disse o padre Jacob Kasselia, sacerdote da igreja cristã ortodoxa local, à emissora sueca TV4.
As autoridades disseram que o atirador, que ainda não foi oficialmente identificado, pode ter frequentado a escola anteriormente.
O atirador foi encontrado morto mais tarde, com três armas, 10 carregadores vazios e uma grande quantidade de munição não utilizada ao lado de seu corpo. Não foi esclarecido claro como ele morreu, mas as autoridades disseram que a polícia não revidou o fogo.
Os policiais encontraram pelo menos cinco pessoas, todas com mais de 18 anos, com ferimentos graves de bala. Uma sexta pessoa teve ferimentos leves.
Os investigadores ainda não descobriram um motivo definitivo para o massacre. A polícia disse que não houve avisos prévios e acredita que o autor agiu sozinho. As autoridades afirmaram que, até o momento, não há suspeitas de conexão com terrorismo.
*com informações da Associated Press
