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Mulher vai ao médico após queimação nas pernas e descobre parasita no cérebro

Imagem do angiostrongylus cantonensis | Stefan Walkowski/Divulgação

Uma mulher de 30 anos recebeu um diagnóstico surpreendente ao ir ao médico nos Estados Unidos. Alegando queimação nos pé e nas pernas, ela passou por exames laboratoriais que descobriram uma infecção por um parasita no cérebro.

O caso foi publicado na revista científica “New England Journal of Medicine”. Segundo o relato, a mulher tinha acabado de voltar de uma viagem de três semanas pela Tailândia, Japão e Havaí quando começou a sentir dor de cabeça e disestesia – distúrbio que altera a sensibilidade dos sentidos –, além da queimação nas pernas.

Inicialmente, ela atribuiu os sintomas ao jet lag, que é um distúrbio temporário do sono causado por viagens que atravessam vários fusos horários. Estranhando a persistência dos sintomas, a mulher decidiu ir ao médico, onde os primeiros exames apontaram para uma eosinofilia leve. Para o tratamento, foi receitado ibuprofeno.

Em vez de aliviar, as dores pioraram, sobretudo na cabeça e no tronco, assim como a queimação nas pernas. Ao voltar ao pronto-socorro, ela fez novos exames, que trouxeram resultados normais, e recebeu uma prescrição de remédios para dor de cabeça.

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No dia seguinte, a mulher apresentou confusão mental, pensando que tinha que arrumar as malas para viajar. Ela permaneceu confusa por algumas horas até que seu parceiro conseguiu levá-la novamente ao hospital. Os exames continuaram sem indicar alterações, a não ser pela alta taxa de eosinófilos – células do sistema imunológico responsáveis pela defesa do organismo contra infecções, alergias e parasitas.

Com isso, a mulher foi diagnosticada com meningite eosinofílica, uma condição causada por larvas de vermes do gênero Angiostrongylus. Os médicos determinaram que ela comeu alimentos crus como sushi e salada enquanto estava em Tóquio e no Havaí.

“Esse parasita é encontrado em roedores, mas eles podem passar larvas pelas fezes. Caracóis, lesmas e alguns outros animais, incluindo camarões de água doce, caranguejos terrestres e sapos, podem ser infectados pela ingestão dessas larvas. Os humanos também podem ser infectados se comerem um desses hospedeiros, caso estejam cru ou mal cozidos”, explicou Joseph Zunt, que auxiliou no estudo do caso.

Depois de diagnosticada, a mulher foi internada e recebeu tratamento com anti-inflamatórios. Ela ficou hospitalizada por seis dias e depois recebeu alta.

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