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MPF cobra Prefeitura de Natal por licença de operação de sistema de drenagem em Capim Macio

Prefeito Paulinho Freire assina ordem de serviço para obra de drenagem na Avenida Presidente Sarmento, no Alecrim, com investimento de R$ 1,47 milhão.
Foto: Reprodução/Internet

O Ministério Público Federal (MPF) acionou a Prefeitura de Natal (RN) para que cumpra a decisão judicial que exige a obtenção da licença de operação do sistema de drenagem do bairro de Capim Macio. A sentença, que não traz possibilidade de recurso, também prevê o pagamento de multa pelo descumprimento da medida. No entanto, até o momento, o município não adotou as providências necessárias para regularizar a situação e ainda propôs modificações no projeto original.

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Desde a decisão definitiva da Justiça, em 2020, o município foi intimado diversas vezes a apresentar a licença de operação, mas tem solicitado sucessivas prorrogações de prazo. Em 2022, a prefeitura requisitou o licenciamento ao Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (Idema), que apontou pendências a serem resolvidas. No entanto, até agora, essas exigências não foram atendidas.

Em outubro de 2024, a administração municipal solicitou mudanças no projeto, argumentando dificuldades financeiras para cumprir as condicionantes originais, como a instalação de uma estação elevatória, com custo estimado em R$ 2 milhões. O MPF contestou a justificativa, destacando que, somente em 2024, a prefeitura gastou R$ 8,8 milhões com publicidade e propaganda, totalizando mais de R$ 35 milhões desde 2021 – período em que a sentença já estava em vigor.

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Risco de inundações

Para o MPF, além do descumprimento da decisão judicial, as mudanças propostas pela prefeitura podem comprometer a segurança do sistema de drenagem e aumentar o risco de alagamentos nos bairros de Capim Macio e Ponta Negra. Uma das alterações prevê a redução do chamado Tempo de Retorno (TR), que mede a frequência de chuvas intensas que o sistema suporta. O município quer reduzir esse parâmetro de 50 anos para 25 anos, o que, segundo o MPF, contraria o Plano Diretor de Drenagem de Natal e pode tornar a estrutura insuficiente diante do aumento das chuvas na cidade.

Outro ponto crítico é a retirada da estação elevatória, considerada essencial para bombear o volume de água excedente em situações de chuva intensa. “O município pleiteia excluir exatamente esse dispositivo, comprometendo a segurança do sistema”, alerta o MPF.

Multa e cobranças do MPF

Diante da demora na regularização, o MPF cobra a aplicação da multa prevista na sentença judicial, que já chegava a R$ 181 mil em setembro de 2024, com valores sendo atualizados. O procurador da República Camões Boaventura ressalta que o Ministério Público não se opõe a ajustes no projeto, desde que não comprometam a segurança da drenagem na região.

 

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