O médico-veterinário Saul Dias Cortez se manifestou publicamente após a repercussão de um vídeo em que aparece dizendo ter provocado uma parada respiratória em um cachorro durante um minicurso da Universidade Potiguar (UNP), realizado na última sexta-feira (25), em Mossoró.
A declaração causou forte reação nas redes sociais e gerou questionamentos sobre a conduta do profissional. No entanto, Cortez afirma que a fala foi “inapropriada e descontextualizada” e nega qualquer tipo de maus-tratos ao animal.
Animal seria de estimação do profissional e passa bem, diz veterinário
Em nota divulgada à imprensa e publicada nas redes sociais, Cortez explicou que o cão usado durante a aula prática é de sua convivência e estima, e que não houve qualquer risco à vida ou saúde do animal.
“Antes mesmo do fim do curso, o animal já estava acordado, bem e brincando com os alunos nas dependências da faculdade”, disse.
O veterinário reforçou que possui diversas pós-graduações na área de Medicina Veterinária e que jamais colocaria em risco a integridade de um animal, seja por questões profissionais ou afetivas.
Universidade teria autorizado o conteúdo do minicurso, afirma profissional
Segundo Cortez, a UNP teve ciência e autorizou previamente o conteúdo e os procedimentos práticos do minicurso voltado para estudantes e profissionais da área.
“Todo o conteúdo e as práticas realizadas foram discutidos com a universidade promotora, que autorizou a execução do curso”, afirmou.
Ele também criticou o que chamou de “tribunal das redes sociais”, se dizendo vítima de ataques injustos e desproporcionais, e declarou confiança na apuração oficial dos fatos por parte das autoridades competentes.
Caso segue em apuração por CRMV-RN e pela instituição
O episódio é investigado pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Norte (CRMV-RN) e pela própria Universidade Potiguar. As entidades buscam esclarecer se houve quebra de conduta ética ou irregularidades na prática profissional.
Até o momento, a UNP não divulgou nota oficial sobre o caso. O CRMV-RN informou que acompanha a situação e pode instaurar procedimento disciplinar, se necessário.
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