Rússia e Ucrânia realizaram, no sábado (24), uma troca de mais de 600 prisioneiros de guerra, mesmo após intensos ataques russos à capital ucraniana, Kiev. O acordo, firmado na semana anterior com mediação da Turquia, representa um raro momento de cooperação em meio à guerra que já dura mais de dois anos.
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O ataque que antecedeu a troca foi um dos mais violentos dos últimos meses. A Rússia lançou 14 mísseis balísticos e utilizou mais de 250 drones contra a capital e outras seis cidades ao redor. Pelo menos 13 civis morreram, prédios foram destruídos e estações de metrô se transformaram em abrigos.
Apesar do bombardeio, a segunda etapa da troca foi concluída. Cada país libertou 307 pessoas, incluindo civis e militares. Conforme informado por autoridades locais, muitos dos prisioneiros estavam detidos há meses em condições precárias.
Na sexta-feira (23), 390 prisioneiros já haviam sido trocados, o que eleva o total para mais de 1.300 pessoas libertadas. Além disso, o processo ainda deve continuar neste domingo (25), com a possibilidade de novas liberações.
