O calor extremo na Europa transformou o cotidiano de milhões de pessoas nos últimos dias. Temperaturas acima de 40 °C atingiram países como Itália, Espanha, Grécia e Portugal, forçando autoridades a emitirem alertas de incêndio e medidas de proteção à saúde pública.
Leia também:
Acidente de ônibus na Tanzânia deixa 37 mortos
Em Portugal, dois terços do território entraram em alerta máximo no domingo (29). Em Lisboa, a previsão apontava para temperaturas acima de 42 °C. Especialistas associam esse cenário às mudanças climáticas, que tornam as ondas de calor cada vez mais frequentes e intensas.
Autoridades ampliam medidas contra o calor extremo na Europa
Na Itália, cidades como Roma, Milão e Nápoles foram incluídas no alerta máximo de calor pelo Ministério da Saúde. O governo local estuda proibir atividades ao ar livre durante as horas mais quentes do dia em regiões como Toscana e Calábria.
Na Grécia, o calor elevou o risco de incêndios florestais. Um grande foco de incêndio surgiu próximo ao Templo de Poseidon, ao sul de Atenas. As chamas obrigaram a evacuação de 40 pessoas e o fechamento de estradas. Mais de 130 bombeiros, além de aviões e helicópteros, atuaram na contenção do fogo.
Enquanto isso, na Espanha, cidades como Sevilha também enfrentaram temperaturas acima dos 40 °C. O serviço meteorológico Aemet prevê que junho se torne o mês mais quente da história do país. Em resposta, as autoridades recomendaram evitar atividades físicas sob o sol e intensificar a hidratação.
Além disso, um estudo publicado pela revista Lancet Public Health alertou que as mortes relacionadas ao calor devem quadruplicar até meados do século. Portanto, as ações preventivas tornam-se cada vez mais urgentes.
