Pelo menos 14 pessoas morreram nas últimas 24 horas de fome e desnutrição na Faixa de Gaza, informou o Ministério da Saúde do enclave palestino nesta segunda-feira (28). Com isso, subiu para 147 o número de mortos pela fome generalizada que assola o território desde o início do conflito com Israel. Das vítimas, 89 eram crianças.
Segundo a agência de auxílio alimentar da ONU, quase 470 mil pessoas estão enfrentando condições semelhantes às da fome na Faixa de Gaza, incluindo 90 mil mulheres e crianças que precisam de tratamentos nutricionais especializados.
Israel realizou um lançamento aéreo de suprimentos e anunciou uma série de medidas, que incluem pausas humanitárias diárias em três áreas da Faixa de Gaza e novos corredores seguros para comboios de ajuda humanitária, depois que imagens de crianças esqueléticas chocaram o mundo. Entretanto, segundo agências da Organização das Nações Unidas (ONU), será necessário um fornecimento constante de ajuda para combater o agravamento da crise de fome no território palestino.
O Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) informou que, de abril a meados de julho, 20.504 crianças foram internadas com desnutrição aguda. Desses pacientes, 3.247 estão sofrendo de desnutrição aguda grave, quase o triplo do número registrado nos primeiros três meses do ano.
LEIA TAMBÉM: Petrobras anuncia redução média de cerca de 14% no preço do gás natural
