A Justiça do Rio de Janeiro aceitou a denúncia do Ministério Público do Estado (MPRJ) e tornou réus por tentativa de homicídio qualificado o rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, o Oruam, e um amigo dele, Willyam Matheus Vianna Rodrigues Vieira. A decisão é da juíza Tula Correa de Mello, da 3ª Vara Criminal do Rio de Janeiro.
” O acusado MAURO, com visibilidade em razão de suas apresentações como “artista”, é referência para outros jovens e que, como o ora acusado, podem acreditar que a postura audaciosa de atirar pedras e objetos em policiais é a mais adequada e correta, sem quaisquer consequências. A paz pública, portanto, depende de medidas firmes e extremas, como a prisão, a fim de que seja preservada”, afirmou a magistrada na decisão.
Segundo o MP, após um adolescente ser apreendido durante uma operação na casa do rapper em Joá, os dois réus, junto a outros ainda não identificados, atiraram pedras de até 4,85 kg contra os policiais a partir da varanda de uma casa. Um agente foi atingido nas costas, e outro precisou se proteger atrás da viatura.
O artista já foi indiciado por sete crimes, entre eles: desacato, resistência, ameaça, lesão corporal, tráfico de drogas e associação para o tráfico. Após a Justiça decretar sua prisão, ele se entregou ao subsecretário da Polícia Civil, Carlos Alberto de Oliveira, em um posto de gasolina na Avenida Brasil.
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