A taxa de desemprego no Rio Grande do Norte caiu para 7,5% no segundo trimestre de 2025, o menor nível desde o início da série histórica em 2012. Os dados da PNAD Contínua do IBGE indicam também que, no Brasil, o índice chegou a 5,8%, o mais baixo dos últimos 13 anos.
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Segundo a pesquisa, o RN tem hoje mais de 1,4 milhão de pessoas ocupadas, com crescimento de 54 mil trabalhadores formais em relação ao mesmo período de 2024. A melhora é acompanhada de alta na renda real e queda na subutilização da força de trabalho.
Análise da Fecomércio RN
Para o presidente do Sistema Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, o resultado reflete a recuperação nacional:
“O desempenho potiguar segue o ritmo do país, com queda robusta no desemprego e no desalento, além de forte recuperação da renda. No entanto, a taxa de informalidade, historicamente acima de 50% no estado, ainda limita o avanço da produtividade e da qualidade do emprego”.
Gargalos estruturais persistem
O Instituto Fecomércio RN (IFC) avalia que, apesar da melhora, o mercado de trabalho potiguar ainda enfrenta desafios estruturais. Entre eles, a alta informalidade e a baixa produtividade média, que reduzem o potencial de crescimento econômico.
De acordo com a análise, a consolidação desse ciclo depende de avanços na qualificação profissional, estímulo à formalização e políticas voltadas a investimentos produtivos.
