O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, comentou nesse sábado (27) as restrições impostas pelo presidente Donald Trump à sua circulação nos Estados Unidos. Segundo Padilha, embora as medidas possam atrasar reuniões internacionais, elas não impedem o Brasil de firmar acordos de saúde. Por conta das limitações, o ministro não embarcou para os EUA.
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Padilha e sua família enfrentaram restrições do governo americano no mês passado. A esposa e a filha de 10 anos tiveram os vistos cancelados, enquanto o do ministro não foi renovado desde 2019. Trump liberou a entrada de Padilha apenas para participar da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque, mas restringiu sua movimentação entre hotel, sede da ONU e hospitais em emergências. O acesso a Washington, para reuniões da OPAS, continuou vetado.
Acordos de saúde seguem mesmo com restrições
Mesmo com limitações, Padilha garantiu que os acordos de saúde com os EUA seguem avançando. Empresas americanas já trouxeram tecnologia para o Brasil, incluindo a produção da vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR), que será aplicada no SUS a partir de novembro. Há também parcerias em insulina e outros insumos médicos.
O ministro comentou ainda sobre o “tarifaço” de Trump sobre exportações brasileiras, que afetou produtos de saúde bucal. Segundo Padilha, o governo trabalha com o BNDES e a indústria nacional para reduzir impactos e abrir novos mercados. Em agenda no Rio de Janeiro, ele anunciou que o SUS distribuirá gratuitamente 500 mil implantes contraceptivos Implanon até o fim do ano. Além disso, inaugurou obras no Hospital Federal do Andaraí, com investimento de R$ 600 milhões.






















































