Um ataque israelense em Gaza deixou ao menos 18 mortos na noite de sábado (4), em um bairro densamente povoado da Faixa de Gaza. Entre as vítimas está Ameer Shadi Mansour, de 6 anos, cujo corpo foi retirado pelos próprios familiares entre os escombros. O bombardeio também danificou vários prédios vizinhos, aumentando o clima de tensão e medo entre os moradores.
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O ataque ocorreu em meio a negociações de cessar-fogo mediadas pelos Estados Unidos. No dia anterior, o Hamas havia sinalizado disposição para aceitar um plano de paz proposto por Donald Trump, que prevê a libertação de reféns e o fim das hostilidades. Apesar disso, ainda não houve confirmação oficial de um acordo entre as partes.
O Exército de Israel afirmou que o alvo do ataque foi um militante do Hamas que representava ameaça às tropas israelenses. Em comunicado, o governo de Israel disse “lamentar qualquer dano causado a civis não envolvidos”. Por outro lado, o Hamas denunciou que os bombardeios continuam atingindo civis, mesmo após prometer reduzir operações militares na região.
O episódio reforça o cenário de instabilidade no Oriente Médio, à medida que esforços diplomáticos buscam colocar fim ao conflito. Especialistas afirmam que a situação permanece delicada e que qualquer avanço nas negociações dependerá do cumprimento rigoroso das condições de cessar-fogo.
