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Governo de São Paulo apresenta novo modelo de gestão hídrica

Foto: ALESP/Wikimedia

O governo de São Paulo deu início à execução de um novo modelo de gestão hídrica São Paulo, voltado a reduzir os impactos da crise de abastecimento. O plano de contingência, definido pela Deliberação nº 1.729/2025, entrou em vigor recentemente e estabelece sete níveis de medidas, que vão desde ações preventivas até o rodízio de água, considerado o estágio mais crítico.

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Atualmente, a redução da pressão na rede de abastecimento ocorre durante dez horas noturnas, o que enquadra o sistema no terceiro patamar de alerta. O índice de armazenamento dos mananciais da Região Metropolitana de São Paulo está em 28,7%, cenário que exige controle rigoroso do consumo e acompanhamento constante dos níveis dos reservatórios.

Gestão hídrica São Paulo define sete níveis de atuação

Segundo o plano, o nível 0 representa a normalidade, sem restrições. Já o nível 1 determina o início do Regime Diferenciado de Abastecimento (RDA), aplicado quando a redução do volume dos mananciais começa a ser percebida.

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Do nível 2 ao 6, entram em vigor diferentes graus da Gestão de Demanda Noturna (GDN), com períodos de redução de pressão variando entre 8 e 16 horas. O nível 7, o mais severo, prevê a implantação do rodízio — medida que só será adotada se as anteriores não forem suficientes para equilibrar o sistema e após anuência da Arsesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo).

Além disso, as concessionárias de abastecimento precisam solicitar autorização à Arsesp para avançar ou recuar de uma faixa de atuação. A mudança para medidas mais rígidas só pode ocorrer se a piora persistir por sete dias consecutivos, enquanto o retorno a estágios mais brandos exige 14 dias de melhora contínua.

Critérios técnicos para áreas afetadas

Durante entrevista nesta sexta-feira (24), o diretor-presidente da Arsesp, Thiago Mesquita Nunes, reforçou que a escolha das áreas afetadas não segue critérios geográficos ou socioeconômicos. Segundo ele, a definição é técnica e baseada em dados operacionais do sistema de abastecimento.

“Não existe priorização por localização. As decisões são tomadas conforme a estrutura da rede, visando garantir equilíbrio e segurança hídrica para toda a população”, afirmou Nunes.

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