A primeira-dama Janja Lula da Silva afirmou que a crise climática é crise de desigualdade durante seu discurso na abertura do festival Global Citizen: Amazônia, realizado nesse sábado (1), em Belém, no Pará. O evento reuniu artistas nacionais e internacionais em defesa do meio ambiente e marcou o encerramento da campanha “Proteja a Amazônia”.
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Segundo Janja, o Brasil vive um momento decisivo na luta contra as mudanças climáticas. Ela defendeu que o país fará da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP30, a “COP da Virada”, com foco em resultados concretos.
Além disso, a primeira-dama destacou a redução de 50% do desmatamento na Amazônia entre 2022 e 2024, resultado das ações do governo federal no combate à devastação ambiental. “Trabalhando pelo fim da devastação, o governo do presidente Lula obteve o terceiro ano consecutivo de declínio na taxa de desmatamento”, afirmou.
Desigualdade e meio ambiente
Durante o discurso, Janja relacionou os impactos da crise ambiental à desigualdade social. Para ela, a parcela mais rica da população contribui muito mais para a destruição ambiental do que os mais pobres.
“A crise climática é crise de desigualdade. No Brasil, o 1% mais rico tem uma pegada de carbono sete vezes maior que os 10% mais pobres. Os 10% mais ricos emitem mais gases de efeito estufa do que os 35% mais pobres somados”, declarou.
Ela também ressaltou que o governo federal trabalha para transformar exclusão em cidadania. “Queremos que proteger o meio ambiente e cuidar das pessoas deixem de ser metas excludentes”, disse.
Festival em Belém reúne artistas pela Amazônia
O festival Global Citizen: Amazônia aconteceu no Estádio Mangueirão, em Belém, e contou com shows de Gilberto Gil, Anitta, Gaby Amarantos, Seu Jorge, Charlie Puth, Kaê Guajajara e Djuena Tikuna. Daniela Mercury e Chris Martin, vocalista do Coldplay, participaram como convidados especiais.
Os ingressos foram gratuitos e distribuídos exclusivamente a moradores do Pará. Conforme os organizadores, o evento arrecadou mais de US$ 345 milhões em compromissos voltados à preservação da Amazônia.






















































