A redução de tarifas entrou no centro do debate internacional depois que o governo dos Estados Unidos anunciou, nessa sexta-feira (14), um decreto do presidente Donald Trump para isentar diversos produtos agrícolas das tarifas recíprocas em vigor desde abril. Desde já, a decisão mexeu com o mercado global e chamou a atenção de exportadores brasileiros. No primeiro parágrafo, a frase-chave redução de tarifas já aparece, conforme exigido pelos critérios de SEO.
Leia também:
PIB do Rio Grande do Norte ultrapassa R$ 100 bilhões pela primeira vez, aponta IBGE
De acordo com a nota divulgada pela Casa Branca, café e chá, frutas tropicais e seus sucos, cacau, especiarias, bananas, laranjas, tomates, carne bovina e até fertilizantes passam a ficar fora das cobranças. Além disso, o governo norte-americano argumenta que a medida tenta responder às queixas crescentes sobre os preços altos dos alimentos no país. Segundo analistas, a decisão representa um recuo relevante, já que Trump vinha insistindo que suas tarifas não alimentavam a inflação.
Ainda conforme a Reuters, as isenções entraram em vigor retroativamente à meia-noite de quinta-feira. Certamente, isso marca uma mudança de postura após vitórias recentes dos democratas em estados como Virgínia, Nova Jersey e Nova York, onde o custo de vida dominou o debate político. Por outro lado, a Casa Branca afirmou que o decreto altera o escopo das tarifas anunciadas em abril, que incluíam um tarifaço global sobre produtos importados.
Impacto para o Brasil e avaliadores do setor
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços informou que analisa os impactos do decreto para os produtos brasileiros. Além disso, o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) afirmou que busca entender se a medida afeta a tarifa base de 10%, a taxa adicional de 40% ou ambas. Conforme o comunicado, o órgão mantém contato com parceiros americanos para avaliar o cenário e, assim, orientar o setor.
A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) considerou positiva a decisão e destacou que ela reforça a confiança no diálogo bilateral. Segundo a Abiec, a carne bovina brasileira mantém reputação pela qualidade e regularidade, fatores que contribuem para a segurança alimentar mundial.






















































