A Câmara dos Deputados acelerou nesta terça-feira (9) os processos de cassação de quatro parlamentares: Carla Zambelli (PL-SP), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Alexandre Ramagem (PL-RJ) e Glauber Braga (PSOL-RJ). O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), pautou os casos e colocou dois deles para votação imediata no plenário já nesta quarta-feira (10).
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Segundo Motta, a ideia é “destravar processos sensíveis” e encerrar pendências antes do recesso.
Zambelli e Glauber vão ao plenário nesta quarta
O processo de Carla Zambelli está em fase final na Comissão de Constituição e Justiça. A CCJ conclui a análise nesta quarta e, na sequência, o caso segue para a votação do plenário.
Zambelli foi condenada pelo STF por falsidade ideológica e invasão do sistema do CNJ, além de ter a perda do mandato determinada pela Corte. Ela também responde por outros episódios, como a perseguição armada a um homem em São Paulo, em 2022.
Já o deputado Glauber Braga será julgado diretamente pelos colegas. Ele é acusado de quebra de decoro após confronto com um militante do MBL dentro da Câmara.
Eduardo Bolsonaro pode perder mandato por faltas
A situação de Eduardo Bolsonaro é distinta. Ele está nos Estados Unidos e acumula faltas suficientes para responder a processo de cassação.
A Mesa Diretora publicou nesta terça-feira o início formal do procedimento. O deputado terá prazo para se defender. Depois disso, a Mesa decidirá se envia o caso ao plenário ou se arquiva. Internamente, a avaliação é de que a situação dele é considerada “grave”.
Ramagem será votado na próxima semana
O processo contra Alexandre Ramagem foi oficialmente aberto nesta terça e deve ser levado ao plenário na próxima semana.
O deputado, que está foragido nos Estados Unidos, foi condenado pelo STF por tentativa de golpe e uso ilegal da Abin. Após apresentação de defesa, a Câmara deverá decidir se confirma ou não a perda do mandato.
Quatro casos, uma mesma pressão
A direção da Câmara quer resolver todos os processos ainda neste ano. Por isso, a semana será decisiva para definir o futuro dos quatro parlamentares, cada um com situação jurídica e política distinta, mas todos sob forte pressão do plenário.
Com informações do SBT News






















































