A execussão das atividades no supino exigem atenção e voltou ao debate nas redes sociais após a morte de um homem de 55 anos em uma academia de Olinda, na Região Metropolitana do Recife. O caso ocorreu na semana passada, quando a vítima sofreu um acidente enquanto executava o exercício.
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O episódio gerou grande repercussão e reacendeu o alerta sobre os cuidados necessários durante treinos de musculação, especialmente em exercícios que envolvem carga elevada.
O profissional de educação física Daniel Galvão explica que o supino é um dos movimentos mais populares nas academias, mas também um dos que mais exigem técnica e segurança. Ele destaca que o supino reto com barra é considerado o principal exercício para o treinamento do peitoral.
Segundo Galvão, um dos maiores riscos está no uso da chamada pegada falsa, também conhecida como pegada suicida. Nesse método, o polegar não envolve completamente a barra, o que aumenta muito as chances de o equipamento escorregar das mãos.
O professor demonstra três tipos de pegada:
Pegada segura: com o polegar fechando completamente a barra.
Pegada intermediária: polegar no meio da barra, ainda com risco.
Pegada suicida: polegar por fora, sem travamento — considerada a mais perigosa.
De acordo com ele, a barra pode escorregar e causar lesões no tórax, costelas e articulações, como o punho. Embora mortes sejam raras, acidentes menores são comuns quando há excesso de carga ou execução inadequada.
Galvão reforça que treinar com supervisão é fundamental. Ele recomenda que o aluno reconheça seus limites, evite sobrecarga e conte com a orientação de um profissional. Um parceiro de treino também pode auxiliar na segurança.
O professor ainda detalha a execução correta do movimento:
Deitar no banco com os pés firmes no chão, garantindo estabilidade.
Posicionar as mãos levemente mais abertas que os ombros.
Realizar a pegada fechada com o polegar travando a barra.
Descer o peso até a linha do peitoral e subir com controle.
Guardar a barra na trava de forma segura ao finalizar.
O caso ocorrido em Olinda reforça a importância da técnica correta, da prudência com as cargas e da presença de profissionais capacitados nas academias.
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