As altas nos preços da gasolina (6,62%) e do botijão de gás (4,34%) pressionaram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) em novembro, que ficou em 1,17%. Essa é a maior variação para um mês de novembro desde 2002. O acumulado no ano foi de 9,57% e em 12 meses, de 10,73%. Os dados foram divulgados nesta 5ª feira (25.nov) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPCA 15 é uma prévia da inflação.
Todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em novembro. No entanto, houve desaceleração do grupo Alimentação e bebidas. Tomate (14,02%) , frango em pedaços (3,07%) e queijo (2,88%) ainda pesaram no bolso do consumidor, mas houve quedas nas carnes (-1,15%), no leite longa vida (-3,97%) e nas frutas (-1,92%). Por outro lado, os preços da batata-inglesa (14,13%) subiram mais que o observado em outubro (8,57%) e a cebola teve variação positiva (7,00%), após a queda de 2,72% no mês anterior.
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados entre 14 de outubro e 12 de novembro de 2021. O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.
Fonte: SBT News